terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

A velha Caixa


   Estava eu me minha casa quando, minha tia chegou e entrou com uma caixa velha e desgastada pelo tempo em suas mãos, fiquei pensando o que teria dentro dela, minha tia veio em minha direção e entregou a para mim.
   Começamos a conversar:
 - O que é isso? Eu perguntei.
 - È um presente para você- Disse minha tia.
 - Mas é uma caixa velha e sem valor algum- Eu disse.
 - Querida, Por quê você  não abre para ver o que tem dentro dela? Perguntou minha tia.
 - Esta bem- Eu respondi.
   Eu peguei a caixa e abri-a sem interesse, não fiquei nenhum pouco surpresa com o que eu vi, era um livro já amarelado, estava faltando a capa, achei impossível ler aquilo que minha tia chamava de livro.
   Minha tia perguntou:
 - Gostou?
 - Não, é muito velho,não tem como ler isso- Eu disse.
 - Você irá descobrir com o tempo a importância desse livro para sua vida- Disse minha tia.
 - Prometa para mim que via ler- Disse ela.
 - Está bem, vou tentar, mas não garanto- Eu disse.
 - Você não pode julgar pessoas e objetos pela aparência e forma que apresentam, o importante é o conteúdo. Disse minha tia.
   Depois de de tantos conflitos, minha tia foi embora, e eu fiquei olhando para aquele livro  e me perguntei: por quê eu tinha que lê-lo? Passei horas sentada no sofá assistindo televisão.
  Passou-se um tempo, lembrei-me do livro, e resolvi dar uma olhada, peguei a caixa abri e comecei a observar aquilo que minha tia chamava de livro, descobri que era um livro que eu estava querendo há muito tempo, pensei muito sobre a conversa que tive com minha tia.
   Descobri que estava enganada e entendi que não importa a aparência, mas sim o conteúdo, ou seja "as aparências enganam".

Carta de uma garota em crise


São Paulo 22 de maio de 2007


Prezada Doutora; eu Carla Barbosa de quinze anos, estou desesperada.
   A vida não me faz mais sentido, sou uma pessoa solitária e revoltada com o mundo. Meu pai  é ex presidiário, cometeu um terrível crime que não me convém citá-lo, e isso o levou á penitenciaria durante dez anos, minha mãe é viciada em heroína, muitas vezes ela deixou de dar atenção á família para usar a droga.
   Detesto shoppings, cinemas e festas, a única atividade  que me faz sentir melhor é ouvir as músicas do Simple Plan.
   Não consigo estudar , nem dormir e comer, tentei acabar com minha vida algumas vezes, mas todas as vezes era impedida por uma vizinha que por acaso estava por perto, chorava todas as vezes que via minha mãe naquele  estado de decadência, pois não me conformava com a situação  em que estava.
   Gostaria de pedir o seu auxílio para reatar a felicidade de minha família e a minha também, para que toda essa situação ruim pudesse passar. Conto com seu apoio e vontade. Agradeço pela atenção.

Cidade Ideal


    A cidade ideal é aquela onde as pessoas se respeitam, um lugar extremamente organizado, sem violência favelas e pessoas passando fome nas ruas, onde todas as crianças têm condições de estudar em bons colégios e faculdades.
    Nessa cidade, não existe competição, mas sim harmonia e união entre as pessoas, pois as mesmas possuem bons empregos, e lugares decente para morarem.
    Para  não ser contaminada com fraudes, políticos, mensalão e outros golpes, esta cidade cujo nome não será revelado, está em um local longe, pois pertence somente à pessoas dignas de habitar nela.
   Existe uma pergunta que seria muito comum, os produtos são importados? A resposta é não, os moradores desta cidade produzem tudo para que não haja contaminação que seria trazidas pelos produtos usados em cidades comuns.
   Este local não é muito grande, pois não existe um número grande de moradores. Tudo seria mais fácil se habitasse nessa cidade maravilhosa, limpa, organizada, sem vandalismos nas ruas e parques públicos, criminosos soltos, nem precisaria de policiais, e a as pessoas poderiam sair a noite para passearem sem temer os perigos que existe em cidades comuns, somente se essa cidade existisse realmente. Mas este local está na imaginação das pessoas que almejam uma cidade sem correria e complicações, ou seja, uma cidade ideal.

Vida Sofrida



  Olhando para minha filha, que estava na janela, escrevendo pensava que ela poderia se uma pessoa melhor do que eu fui, estudada que soubesse falar bem e deixava essa vida amarga, mas tive que intervir, pois eu e meu marido não tínhamos condições de dar estudos a ela.
   Entrei em casa, chamei-a acabei gritando com ela, pois estava ,muito concentrada naquele caderno, logo ela foi fazer os serviços  no quintal, enquanto isso, eu olhava triste para um caixão que estava longe de mim, era minha mãe que trabalhou tanto e terminou desse jeito.
   Eu estava sem esperanças de viver, não gostava de olhar para minha filha e vê-la  trabalhando tanto e sem poder estudar, e meus outros filhos tendo que trabalhar ao invés de se prepararem para seguir uma profissão decente.
  Um dia, chegou uma moça em casa e comentou que estava precisando de alguém para cuidar dos filhos  dela e me perguntou se milha filha podia cuidar deles, ela não pagaria muito, mas já ajudava, fui conversar com Maria minha filha, e ela aceitou.
  Logo essa moça recebeu uma proposta para ir a São Paulo, um tiu que ela tinha, trabalhava em uma empresa, e a moça foi convidada para ser secretária dele, imediatamente ela veio conversar comigo para que minha filha pudesse ir junto e continuar cuidado dos filhos dela,  ela garantiu que Maria receberia estudos, acabei deixando a ir , pois sabia que seria o melhor para ela. 
   Alguns dias depois, chegou a hora de ela partir, estávamos tristes com a partida dela e ao mesmo tempo feliz. Nos despedimos no aeroporto que ficava muito longe de onde morávamos,   
e quando ela foi, fique pensando que Maria teria uma vida melhor do que eu tive, e por um momento me senti muito feliz, o que era difícil, mas ver milha filha ir e pensar que ela seria feliz, me deixou mais feliz ainda.